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Tecnologia de aplicação, Biológicos, Fisiologia e Nutrição vegetal para agricultura e pecuária.

A cultura do milho: guia do plantio a colheita

O milho (Zea mays) é amplamente cultivado em todo o território brasileiro, com destaque para as regiões Centro-Oeste, que responde por 54% da produção nacional, Sul, com 20%, e Sudeste, com 9% do total produzido. 

O milho é uma das culturas mais expressivas da agricultura brasileira, sendo essencial tanto para o abastecimento interno quanto para exportações. Na safra 2024/2025, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção total de 119,74 milhões de toneladas, com a segunda safra, a chamada "safrinha", sendo responsável por mais de 75% desse volume. 

Esse destaque reflete o papel estratégico do milho nos sistemas produtivos, especialmente quando cultivado após a soja. O sucesso no cultivo do milho depende de práticas adequadas que envolvem desde o preparo do solo até a colheita, com atenção especial à nutrição de plantas e ao manejo eficiente da aplicação de insumos.  A nutrição de plantas, por exemplo, é um dos pilares para alcançar altas produtividades, exigindo um balanceamento correto de nutrientes, baseado em análises de solo e acompanhamento contínuo do desenvolvimento da cultura. 

Já o manejo da aplicação, que inclui a distribuição de fertilizantes e defensivos agrícolas, é um fator-chave para garantir que os insumos sejam utilizados de forma precisa, maximizando os resultados e minimizando perdas.

Neste guia, abordaremos as melhores práticas para o cultivo do milho, destacando como o manejo da nutrição e das aplicações pode contribuir para o desempenho da lavoura. 

Boa leitura!

Milho no Brasil e no Mundo

Dados econômicos e importância para o Agro
Com uma área cultivada que ultrapassa 20 milhões de hectares anualmente e uma produção acima de 110 milhões de toneladas, o Brasil se consolida como um dos maiores produtores e exportadores de milho no cenário global (Agroadvance, 2024).

Esse cereal é peça-chave para a agricultura nacional, abrangendo desde a alimentação animal até a indústria de biocombustíveis e o mercado externo. Seu papel é indispensável tanto para a segurança alimentar quanto para a economia do país. Abaixo você observa a produção de milho no Brasil de 2014 a 2024.

Figura 1. Distribuição da produção de milho no Brasil nos últimos anos. Fonte: USDA, 2024.

Das terras férteis do Sul, com destaque para o cultivo da primeira safra, às vastas planícies do Centro-Oeste, que concentram grande parte da segunda safra, cada região apresenta características específicas que impulsionam o cultivo do milho. 

A adoção de tecnologias agrícolas modernas, como o plantio direto e o uso de sementes com avanços genéticos, foi fundamental para elevar a produtividade média de 3,5 para 5,7 toneladas por hectare (95 sc/ha) nas últimas décadas, a depender da região.

Neste artigo, discutiremos como as práticas de manejo da nutrição de plantas e da aplicação de insumos podem influenciar positivamente os resultados, além de analisar as inovações que continuam a transformar o setor.
 

Figura 2. Distribuição da produção de milho no Brasil por estado. Fonte: USDA, 2024 e Agroadvance (2024).

A partir de agora, vamos explorar as principais práticas relacionadas ao manejo da fenologia do milho, destacando as soluções da StayAgro para potencializar os resultados dessa cultura.

Entendendo a fenologia do milho

O ciclo da cultura do milho é classificado em três categorias principais:

Superprecoce: até 110 dias;
Normal: entre 110 e 145 dias;
Tardio: superior a 145 dias.

Independentemente da classificação do ciclo, o desenvolvimento da cultura é dividido em dois estádios principais: o vegetativo e o reprodutivo, como ocorre na maioria das culturas anuais.

A principal diferença na fenologia da planta de milho em relação ao ciclo está na duração dos estádios fenológicos, que varia conforme a categoria do ciclo.
 
 


 
Figura 3. (A) Fases de desenvolvimento da cultura do milho, (B)Estádios vegetativos e reprodutivos da planta de milho e (C) progresso da linha do leite do estádio R5 do ciclo do milho. Fonte: Magalhães e Durães (2016) e Ciampitti et al. (2016).

A partir de agora, exploraremos as principais aplicações e práticas de manejo da fenologia do milho, com dicas exclusivas da StayAgro.

Potencial de produção do milho

    1.    Definição do potencial de produção
O potencial de produção do milho é determinado por diferentes fatores fisiológicos e estruturais ao longo do desenvolvimento da planta. Esses fatores influenciam diretamente a capacidade de produção de grãos e o rendimento final da cultura. Conheça os principais produtos da StayAgro. Clique aqui!

    2.    Estádios fenológicos e fatores chave

    Potencial de Produção (V4 a V6)
Durante os estádios V4 a V6, a planta começa a definir seu potencial de produção. Esse período é fundamental, pois é quando ocorre o desenvolvimento inicial das estruturas reprodutivas que determinarão o desempenho futuro.

    Número de fileiras (V7 a V9)
Nos estádios V7 a V9, a planta define o número de fileiras de grãos que serão formadas em cada espiga. Este processo é influenciado por fatores genéticos e pelas condições ambientais, como manejo nutricional e hídrico.

    Número e tamanho da espiga (V12 a V14)
Entre os estádios V12 a V14, o milho estabelece o número de grãos por espiga e o tamanho que ela atingirá. Este é um momento determinante para a formação do rendimento, sendo fortemente impactado por estresses ambientais.

    Densidade de Grãos (Peso)
Após a fecundação do óvulo, nos primeiros 15 a 18 dias, define-se a densidade dos grãos. Esse período é crítico para a fixação do peso dos grãos, influenciado diretamente pela disponibilidade de nutrientes e pela fotossíntese. 

Abaixo você pode maximizar esse potencial produtivo com as soluções da StayAgro.
 

Figura 4. Fenologia do milho e o manejo para altas produtividades com StayAgro. Fonte: StayAgro (2024).

    3.    Importância da gestão
O entendimento desses estádios permite aos produtores adotar manejos específicos, como o ajuste de adubações, o controle de estresses hídricos e o monitoramento de pragas e doenças, garantindo maior produtividade.

6 fatores que impulsionam o crescimento da produção de milho no Brasil

A produção de milho no Brasil tem se destacado como uma das principais atividades do agronegócio nacional, impulsionada por uma combinação de fatores estratégicos que contribuem para a sua expansão e consolidação no mercado interno e externo. 

Entre os elementos que explicam esse cenário, destacam-se os seguintes:

    1.    Condições climáticas favoráveis

O Brasil possui condições climáticas que permitem o cultivo de milho em praticamente todos os estados, o que amplia significativamente as áreas de produção. Além disso, a possibilidade de realizar múltiplas safras ao longo do ano, como a safrinha, contribui para o aumento da oferta e da produtividade.

    2.    Expansão da área plantada

A segunda safra, concentrada na região Centro-Oeste, tem sido um dos motores para o crescimento da produção. Dados apontam que a área destinada ao cultivo do milho saltou de 6,2 milhões de hectares em 2013 para 11,6 milhões de hectares em 2024, evidenciando a intensificação da atividade agrícola nessa região.

    3.    Práticas de manejo

A adoção de técnicas de manejo como o plantio direto e práticas de manejo nutricional têm se mostrado fundamentais para melhorar o rendimento das lavouras. Além disso, o uso de sementes geneticamente modificadas tem contribuído para o aumento da produtividade e para a maior resistência às adversidades.

    4.    Avanços tecnológicos

A chegada da Agricultura 5.0 trouxe consigo uma série de inovações tecnológicas que estão sendo implementadas nas fazendas brasileiras. Ferramentas modernas permitem o uso mais eficiente dos recursos, ampliando a rentabilidade e promovendo uma gestão mais precisa das lavouras.

    5.    Demandas de mercados diversificadas

O milho atende a uma ampla gama de mercados, com destaque para a demanda interna destinada à alimentação humana e à ração animal, além do uso na produção de etanol. No mercado externo, o Brasil tem se consolidado como um dos maiores exportadores, atraindo países que buscam abastecer suas cadeias produtivas.

    6.    Políticas de apoio ao agronegócio

O setor conta com suporte de políticas públicas e privadas, como créditos rurais e garantias de preços mínimos, que visam estabilizar a renda do produtor e assegurar a continuidade da produção, mesmo diante de adversidades econômicas ou climáticas.

A StayAgro oferece soluções inovadoras para lavouras de soja, milho, algodão, arroz, feijão e pastagens. Nosso portfólio abrange produtos para nutrição vegetal, fisiologia e tecnologia de aplicação, desenvolvidos para maximizar o potencial produtivo da sua cultura.


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Conclusão

A cultura do milho tem uma importância central na agricultura brasileira, posicionando o país como um dos maiores produtores e exportadores globais. Com práticas de manejo ajustadas, avanços tecnológicos e um foco crescente na nutrição de plantas e na gestão eficiente da aplicação de insumos, os produtores têm a oportunidade de otimizar os resultados dessa cultura essencial.

A integração de estratégias modernas e soluções específicas, como as oferecidas pela StayAgro, permite enfrentar desafios e explorar todo o potencial do milho, garantindo resultados consistentes e competitivos para o agronegócio brasileiro.

A StayAgro se destaca como parceira essencial para os produtores, oferecendo suporte em todas as etapas do cultivo, com soluções que facilitam o manejo e promovem o melhor desempenho da lavoura.

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Referência

AGROADVANCE. Produção de milho no Brasil: desafios, oportunidades e estratégias. Disponível em: https://agroadvance.com.br/blog-producao-de-milho-no-brasil/. Acesso em: 11 nov. 2024. 
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO (CQFS RS/SC) Manual de calagem e adubação para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Porto Alegre: SBCS/Núcleo Regional Sul, 2016. 376 p. 
CIAMPITTI, I.A.; ELMORE, R.W.; LAUER, J. Fases de desenvolvimento da cultura do milho. Kansas State University Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension Service, 2016. Disponível em: https://www.npct.com.br/npctweb/npct.nsf/article/BRS-3137/$File/MF3305BP-CornGrowth-portuguese_FINAL.pdf. Acesso: 08 de nov. 2024.
SANGOI, L., SILVA, P. D., ARGENTA, G., & RAMBO, L. Ecofisiologia da cultura do milho para altos rendimentos. Lages: Graphel, p. 88, 2010. 

Sobre o autor
Alasse Oliveira da Silva
Doutorando em Produção Vegetal (ESALQ/USP)
Engenheiro agrônomo e Técnico em agronegócio
Mestre e especialista em Produção Vegetal (ESALQ/USP)
alasse.oliveira77@gmail.com