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A cultura da soja: guia do plantio a colheita

07/11/2024

A soja, cientificamente conhecida como Glycine max, é muito mais do que uma simples cultura agrícola ou uma commodity global


Sua importância econômica é incontestável, pois fornece proteína vegetal para bilhões de pessoas e serve como matéria-prima para diversos produtos, desde alimentos até biocombustíveis. No cenário agrícola, a soja se destaca como uma cultura essencial, movendo economias e sustentando a produção de alimentos ao redor do mundo.

O impacto dessa produção vai muito além das fronteiras agrícolas, gerando empregos, desenvolvimento e renda em várias regiões produtoras. A cada safra, produtores enfrentam o desafio de maximizar a produtividade e qualidade, lidando com fatores climáticos, manejo de pragas e doenças, e cuidados pós-colheita. Mas, para alcançar o sucesso no cultivo da soja, é necessário entender e aplicar as melhores práticas e tecnologias.

A StayAgro surge como uma parceira estratégica nesse processo, oferecendo soluções específicas para cada fase de desenvolvimento da planta. Como explorar ao máximo o potencial produtivo da soja? Quais estratégias de manejo são essenciais para uma colheita de alta qualidade?


Nesse artigo abordaremos os principais manejo da soja com as soluções StayAgro.     
Boa leitura!


Soja no Brasil e no Mundo 

A soja, uma oleaginosa da família Fabaceae, é parente de plantas como o feijão, a lentilha e a ervilha. Entre as commodities agrícolas brasileiras, a soja ocupa posição de destaque. Sua história no Brasil começou no século XX, sendo cultivada como uma cultura de verão. Logo se tornou expressiva, especialmente na região do Cerrado, com grande impulso a partir dos anos 1970.

Atualmente, o Brasil figura entre os maiores produtores globais, com mais de 44 milhões de hectares cultivados e uma produção que ultrapassou 154 milhões de toneladas em 2023, conforme dados da CONAB (2023). A versatilidade dessa cultura permite seu uso em setores como veterinário, alimentício, farmacêutico, cosméticos, tintas, adesivos e plásticos. A soja contribui fortemente para as exportações e a balança comercial brasileira, consolidando parcerias estratégicas, como a estabelecida com a China, impactando de forma significativa a economia mundial. 

Figura 1. Colheita de soja no Brasil. Fonte: GlobalGsl (2023).

 

Entendendo a fenologia da soja


O ciclo da soja é dividido em duas fases principais: i) vegetativa e ii) reprodutiva. 

Sendo uma cultura anual, o plantio da soja ocorre geralmente na primavera, com a colheita no verão. Esse ciclo costuma durar entre 100 e 140 dias, caracterizando-se como um período de curto prazo. Para determinar o estágio de uma plantação, é preciso que ao menos 50% das plantas estejam na mesma fase de desenvolvimento. 

A partir de agora, exploraremos as principais aplicações e práticas de manejo da fenologia da soja, com dicas exclusivas da StayAgro.
 

Figura 2. Área de produção de soja. Fonte: arquivo pessoal do autor (Alasse Oliveira, 2024).

 

CICLO VEGETATIVO 

Dessecação pré-plantio da soja: os principais produtos que demonstram boa qualidade no campo são o NoStay, Reduzzy, Effuse e Neutryn.
VE: inicia-se com a emergência dos cotilédones da soja.
VC: abertura e expansão completa dos cotilédones.
   Dica de manejo StayAgro


Tratamento de sementes: manejo do stand com RootStay e StayBio para fortalecer o estabelecimento e arranque inicial.
V1: a primeira folha verdadeira da planta aparece.
V2: a primeira folha trifoliolada se desenvolve.
V3: a segunda folha trifoliolada se desenvolve.
Vn: o crescimento vegetativo continua, com múltiplas folhas verdadeiras se formando.


Saiba como a STAYAGRO vem se destacando no manejo para altas produtividades da soja!


CICLO REPRODUTIVO

R1: a planta inicia a produção de flores.
R2: a floração está praticamente completa, com flores visíveis em toda a planta.
R3: as primeiras vagens começam a se desenvolver.
R4: as vagens estão completamente desenvolvidas.
R5: início do enchimento de grãos.

Manejo da nutrição foliar: RootStay, StayBio, NutriZy, Iratus, Revyvar, Zeal, Vigoratus e Nitrassio.
R6: as vagens estão maduras e os grãos cheios.
R7: uma vagem no caule com coloração madura.
   

Dessecação da cultura: melhoria na performance com a aplicação de Reduzzy e Effuse e NoStay.
R8: a planta está com mais de 95% das vagens com coloração madura.


Com a StayAgro, você consegue organizar com precisão as principais fases fenológicas da cultura da soja, além de gerenciar as aplicações essenciais ao longo do ciclo.  Desde a dessecação pré-plantio, passando pelo tratamento de sementes e as aplicações de inseticidas, até a nutrição foliar durante as diferentes etapas de desenvolvimento da planta e a dessecação final da cultura, a StayAgro oferece ferramentas que facilitam o acompanhamento e a execução de cada etapa. Confira abaixo!

 

Figura 3. Representação de um ambiente agrícola com saúde do solo elevada. Fonte: StayAgro (2024).

 

Como aumentar a produtividade com o tratamento de sementes e aplicação foliar na soja?

A aplicação do StayBio é uma ótima opção para quem busca alta performance nas plantas de soja. Ele oferece benefícios para o sucesso da cultura: melhora o estabelecimento do stand, aumentando a uniformidade das plantas; proporciona maior tolerância ao estresse hídrico, ajudando a soja a resistir em condições adversas; e favorece o desenvolvimento radicular, com um aumento significativo no volume das raízes logo no início do crescimento.


Se utilizado no tratamento de sementes, a dosagem recomendada é de 3 ml por quilo de semente para a cultura da soja. Caso a aplicação seja via foliar, utiliza-se de 100 a 150 ml por hectare


O StayBio também apresenta garantias nutricionais importantes, com 3% de nitrogênio, 2% de zinco e 6% de carbono orgânico total, proporcionando suporte completo para o desenvolvimento da soja.
 

 

Figura 4. Produtos RootStay e StayBio (STAYAGRO, 2024).

 

Variações no ciclo da produção de soja

Em média, o ciclo da soja dura entre 100 e 140 dias, abrangendo as fases vegetativa e reprodutiva, mas esse período pode variar conforme o clima, a variedade da planta e as práticas de cultivo adotadas. 

Essas diferenças influenciam a duração e a sincronia das fases da cultura. Para um manejo eficiente, é importante reconhecer essas variações e identificar com precisão o estágio atual do ciclo. Já os ciclos comerciais tendem a ser um pouco mais curtos, geralmente entre 115 e 125 dias. Alguns pontos regionais a destacar:

  Norte: Ciclos próximos de 90 dias;
  Nordeste: Ciclos com média de 120 dias;
  Centro-Oeste: Ciclos variando entre 90 e 120 dias.
  Sudeste: Também variando entre 90 e 120 dias;
  Sul: Faixa semelhante, entre 90 e 120 dias.
 

Figura 5. Área de produção de soja. Fonte: arquivo pessoal do autor (Alasse Oliveira, 2024).

 

Fatores que afetam o ciclo da soja

O ciclo da soja é influenciado por uma série de fatores, incluindo clima, manejo, pragas e doenças:

Temperatura: altas temperaturas aceleram o desenvolvimento, enquanto temperaturas mais baixas tendem a prolongar o ciclo;
Água: a seca pode levar à queda de folhas e aborto de vagens, encurtando o ciclo. Em contrapartida, uma irrigação equilibrada contribui para um ciclo mais longo;
Fotoperíodo: baixa exposição à luz solar pode antecipar o ciclo, enquanto uma exposição mais prolongada tende a estender a fase vegetativa. A planta de soja responde tanto à temperatura quanto ao fotoperíodo, sendo essencial posicionar as cultivares de forma que favoreça o crescimento e desenvolvimento. Para isso, é recomendável seguir as orientações técnicas e o Zoneamento de Risco Climático específico para cada região;
GMR da cultivar (Grupo de Maturação Relativa): essa ferramenta auxilia técnicos e produtores a escolher cultivares de acordo com sua resposta ao fotoperíodo, garantindo o melhor posicionamento para cada condição de cultivo;
Altitude: áreas de maior altitude apresentam temperaturas mais baixas, o que pode retardar o ciclo da soja. Condições ideais para o cultivo incluem temperaturas entre 20ºC e 30ºC durante o dia e entre 15ºC e 20ºC à noite. Excesso de chuvas, por outro lado, pode prejudicar a produção ao causar apodrecimento das raízes.
 

Figura 6. Área de produção de soja. Fonte: arquivo pessoal do autor (Alasse Oliveira, 2024).

 

A StayAgro oferece soluções inovadoras para lavouras de soja, milho, algodão, arroz, feijão e pastagens. Nosso portfólio abrange produtos para nutrição vegetal, fisiologia e tecnologia de aplicação, desenvolvidos para maximizar o potencial produtivo da sua cultura.

Entre em contato conosco e confira o portfólio completo da StayAgro. Estamos prontos para impulsionar o crescimento sustentável e eficiente do seu negócio!

 

Conclusão

O ciclo da soja é impactado por uma variedade de fatores, como temperatura, disponibilidade de água, fotoperíodo e altitude, que juntos determinam o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Entender e ajustar o manejo a esses elementos permite que os produtores alcancem melhores resultados, adaptando cada fase de crescimento às condições específicas da região de cultivo.

Assim, a produção de soja se torna mais alinhada com as condições do campo, proporcionando uma colheita de alta qualidade e reforçando a importância dessa cultura na agricultura.

Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar sua experiência? Deixe seu comentário abaixo e conheça nossas soluções StayAgro!
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BORÉM, Aluízio; SILVA, Felipe; SEDIYAMA, Tuneo; CAMARA, Gil. Soja: do plantio à colheita. São Paulo: Oficina de Textos, 2022. 312 p. ISBN 9786586235531.

CÂMARA, Gil Miguel de Sousa e HEIFFIG, L S. Fisiologia, ambiente e rendimento da cultura da soja. Soja: tecnologia da produção II. Tradução . Piracicaba: ESALQ/LPV, 2000. Acesso em: 11 nov. 2024.

CÂMARA, Gil Miguel de Sousa. Inoculação das sementes da soja. Soja: tecnologia da produção. Tradução . Piracicaba: ESALQ-Depto de Agricultura, 1998. Acesso em: 11 nov. 2024.

CÂMARA, Gil Miguel de Sousa. Fenologia da soja. Informações Agronômicas, n. ju, p. 1-6, 1998Tradução. Acesso em: 11 nov. 2024.

Sobre o autor
Alasse Oliveira da Silva
Doutorando em Produção Vegetal (ESALQ/USP)
•    Engenheiro agrônomo e Técnico em agronegócio
•    Mestre e especialista em Produção Vegetal (ESALQ/USP)